quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A Vonte da Vida


Na fonte da Vida
Gildo Alves Bezerra

Nós bebemos em varias delas
Que sua beleza transforma-se em aquarelas
Em cenários que achávamos que tinha só belezas
Mas, também lhes traz muitas tristezas.

As cores que mim trazia as mais belas alegrias
Era quando chegavam aos cenários das que encontrávamos cravos e rosas vermelhas.
Essa bebida desse cenário renovava minha vida
E outras vidas.

Não pensei que quanto mais bebíamos
 Poderíamos gerar ações de tristezas.
Talvez nem precisássemos beber tanta bebida
Para ver o sentido da vida.

Ou que os cenários fossem inadequados para certos diálogos e “Bebidas”.
Ou com diálogos jamais faremos “uso de certas bebidas”.
Que podem até atrapalhar o sentido da vida!

domingo, 21 de outubro de 2012

EXCLUSÃO

EXCLUSÃO
Gildo Alves Bezerra
As exclusões: social, econômica e política.
É uma construção
Desconstrução
Baseada numa noção
De mando
E desmando.
Quem manda?
Quem desmanda?
A elite.
Não, não é apenas palpite.
A visão de sociedade
Da elite é excludente.
Da maioria de nossa gente!

Pra que?
Para manter os privilégios
E excluir os trabalhadores
Os educadores
Formadores da crítica ao:
Individualismo,
Egoísmo;
Baseados no:
Eurocentrismo,
Etnocentrismo,
Capitalismo...
Então, Os Afro-brasileiros e indígenas.
Que se danem
 É assim pensa a elite latifundiária da: terra, comunicação, educação, alimentação etc.
Aos afro-brasileiros e indígenas
Ela desejou e deseja a extinção
Desses povos de nossa nação.
Antes com a exterminação
Com a “cruz e a espada”
E imigração.

Hoje com a negação do direito a história, a memória coletiva;
Também com a negação das políticas públicas: Saúde, educação, saneamento básico, inclusão étnico-racial, inclusão digital, alimentação escolar digna.
Muito embora, vivemos numa (res) pública.

Ainda, pensam que governar
É abrir estradas,
E que problema social,
É caso de polícia!

Será que alguém deseja negar
Que “o passado tem relação ativa com o presente”,
Como nos diz um historiador Francês?

Qual foi a mudança de roteiro em nosso torrão?
Agora vamos chorar pelo leite derramado?
A derrama que o povo nos cobrou
Foi dizer você foi que o ressuscitou!




sábado, 20 de outubro de 2012

PENSAR


Pensar
Gildo Alves Bezerra

Nosso agir
É pensar no outro
Combater as injustiças sociais e econômicas...
É pensar e agir.
Sorrir... Sorrir pra quem quer ver a miséria
Sumir.
A partir
Do seu agir.

Combater o bom combate
É lutar contra as opressões
De quem luta contra os trabalhadores
Em especial os professores.

Negar os direitos dos educadores
É construir a injustiça
É construir a exclusão: social, econômica e política.
Mas, esperar o que dos conservadores?
Sejam eles prefeitos, governadores, juiz ou desembargadores.
Eles desejam esquecer que outro dia precisaram dos educadores
Hoje seus sentimentos são de senhores!

Até criminalizam a luta dos seus libertadores
Os educadores...

São profissionais - censores
De quem te demonstrou a existência: da liberdade,
Da justiça,
Da solidariedade,
Do humanismo,...

Mas, não aceitamos de bom grado suas opções de vida.
Entretanto, Respeitamos o direito de vocês apoiarem
Quem nega o Estado Democrático de Direito.
Só desejamos que algum dia possam lembrar-se das lições: de liberdade,
Justiça e solidariedade ...
Ensinadas pelos educadores
Seus libertadores...

Como é o seu agir meus eternos educandos?
Ainda lhes dar a liberdade de sorrir? ...  de Sonhar?
Nossos educadores continuarão formando Administradores, legisladores e defensores da justiça!
Somos construtores de sonhos
Aliás, carregadores (as) de sonhos.

Não sejam construtores de castelos de areia!
Mas, defendam a liberdade de quem ainda precisa brincar
Todos os dias
E de quem percebe a necessidade de ensinar
“As lições de alegria”
E não de agonia!


ANDARILHO


Andarilhos
Gildo Alves Bezerra

Você que em te vivência sua ancestralidade.
E não percebe que teu presente
É a ausência de sua origem.
A mama África transforma-se em mar de lágrimas.

Andar é bom
Mas, parar para perceber,
O seu SER.
Só ai ver
A diversidade Étinica-racial.
Assim, veremos o quanto o Atlântico-Negro.
Mesmo tão presente em nós
Sua ausência nos transforma em animal.
Desumano
Mano isso é nossa negação do Humano.
SER HUMANO.

 Oxalá! Pudéssemos ser MALUNGOS.
E nessa contradição do presente sedentarismo
E nossa andança pelo interior.
Pudéssemos nos perceber nos nossos companheiros
Excluídos neste Brasil inteiro
Pelos latifundiários da: terra, da comunicação...
 Eles negando nossa nação.
E nós abrimos estradas de cravos vermelhos
Para esses doutores do mundo dos horrores.
Desconstrutores do mundo dos libertadores.

Mas, a escola da vida nos traz lições.
Só não sabemos o quanto estamos preparados
Para fazer a leitura do mundo.

Malungo o quanto somos responsáveis pelo resurgimento dos conservadores
Para nossos eleitores?
Por que alguém resolveu representar o infeliz papel de SENHOR?
Essas são algumas das contradições!
O QUE FAZER?
“o pior cego é aquele que não quer ver”!


Quem produz as riquezas?
Quem Produz e reproduz a exclusão?
Ande pela linha verde
Não veja o verde
Veja a exclusão das habitações desumanas
A miséria produzida por quem ao povo engana!

 Ande pelo seu mundo interior
Então, pergunte se vale a pena  alianças com o opressor.
Seja sedentário e nas estradas da vida
Observe que não vale a pena representar o papel de SENHOR!