quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Discriminação Racial?


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Discriminação Racial nas Escolas - Entre a Lei e as Práticas Sociais
Editora: UNESCO
Ano: 2002
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Durante longo período se acreditou que a experiência de discriminação racial em sala de aula teria como sujeitos, via de regra, professor versus aluno, e, uma vez ocorrida a discriminação, a solução passaria pela incriminação - sanção penal do professor acusado de discriminação.

Contudo, a experiência concreta evidenciou os limites de uma tal equação.

De fato, não se trata de um conflito entre indivíduos, mas entre o Estado e uma parcela significativa da população brasileira - ao menos metade dos brasileiros(as), segundo o IBGE. Ademais, tão ou mais importante do que punir comportamentos individuais, necessitamos de políticas públicas, políticas educacionais que assegurem eficácia ao princípio da igualdade racial.

Mais do que punir, podemos e devemos prevenir. Mais do que combater a discriminação, devemos promover a igualdade.

Nas palavras de Jorge Werthein, diretor da UNESCO no Brasil, "com a publicação do presente texto, esperamos impulsionar o debate sobre propostas de superação do problema, seja no campo conceitual, seja, sobretudo, no campo das políticas públicas, envolvendo órgãos públicos, pesquisadores, intelectuais e organizações da sociedade civil - todos juntos na promoção da igualdade racial na escola."
Fonte: CEERT
 
 

domingo, 27 de outubro de 2013

Reflexão de Paulo Freire


Quem são os(as) Guerreiros(as)?


Guerreiros

Gildo Alves Bezerra

 

E Guerreiras

Elas não fogem da luta

Demonstram conduta

No fazer pedagógico,

Nos dias de lutas.

                           Só sonhos nos conduz

                           Ouvindo samba, rock ou blues

                           Para por fim

                           As injustiças que as elites

                           Nos introduz.

O enredo da ilegalidade

Em nossa sociedade

De injustiça social

De um Brasil e local

Patrimonial e ditatorial.

                                     Nos nega nossos direitos

                                     Governador, vereador e prefeito

                                     Neste cenário de algoz

                                     Tentam calar nossas vozes.

Guerreiros (as) não fogem das lutas

Para que surjam maestros com batutas,

Guerreiros no dia-a-dia de cidadania-

Nos batuques para igualdade social.

                      Guerreiros (as) respeitem nossos ancestrais

                      Eles sem igual já lutaram contra preconceitos,

                      Discriminação, escravidão.

Agora não fugam da luta

Dos trabalhadores, educadores

Nossas bandeiras: valorização profissional,

Gestão democrática, abaixo a ditadura.

                                 “Glória as todas as lutas inglórias

                                   Que através da nossa história

                                   Não esquecemos jamais!”

                                   Sejamos os mestres-sala dos mares

                                   Querendo e gostando de dias felizes.

Para nossa luta pelo piso salarial

Não ser o monumento

As pedras do cais.

                            Nossa luta por valorização profissional

                            Que através da história

                            Não esquecemos jamais!

Os neoliberais

“Querem a redefinição das funções do Estado,

A restrição dos direitos e

Fortalecimento do mercado

Com o aprofundamento de exploração e dominação dos trabalhadores.”    

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

reflexão sobre o racismo.


 |Veja mais publicações |
Racismo no Brasil
Editora: Editora Fundação Peirópolis
Ano: 2002
O Brasil é um país de muitas cores, de muitas vozes, da cultura de muitas etnias. É o país da diversidade, isso todos sabemos. Nessa afirmação, porém, reside uma perniciosa falácia, que dificulta desmascarar a supremacia branca incorporada na mentalidade nacional e a construção de um esforço contínuo na sua superação.

Surpreenderia a muitos de nós conhecer a naturalidade com que o racismo está impregnado em nosso cotidiano e os números desastrosos a evidenciar as conseqüências desse sentimento etnocêntrico que ironicamente corrói as esperanças de uma sociedade mais igualitária e justa.

Para ajudar a compreender a força oculta do racismo, este livro foi dividido em três partes. A primeira consiste em artigos que nos levam a reconstruir a historicidade de conceitos de raça, etnia e nação na história do pensamento ocidental. Já na segunda parte, temos a questão da identidade racial brasileira em artigos sobre a crise da modernidade e a dificuldade de integrar as diferenças, os efeitos paradoxais da globalização, dentre outros. Por último, mas não em último, a terceira parte do livro aborda as políticas de ação afirmativa e as conquistas mais recentes da sociedade organizada no enfrentamento do racismo.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Qual é o seu dia professor(a)?


Qual é seu dia?

Gildo Alves Bezerra

 

O dia de luta do trabalhador (a)

Também o dia do professor (a)

O dia-a-dia no chão das escolas

Quando percebo que não estamos guardando nossas violas.

       Quando a rebeldia

       Torna-se nosso trem

      Que constrói nosso bem.

      Ensina

      Para os ditadores

      Dias de desgraça.

      E para nossa categoria

      Dias de graças.

Mas, Os lutadores do povo, mesmo na dúvida,

 Estão convictos de que é preciso luta

 E lutar para vencer”.

                                                             Nossa voz vem do quilombo

                                                              De Palmares

                                                              Ou vozes da Mussuca

                                                              O grito de liberdade
                                                              com o grito de solidariedade
                                                             Sonhando com nossos filhos

                                                             Na universidade.

Nosso dia é ainda de luta e sonho

Com a valorização profissional,

Luta por formação continuada

Mas, o que temos é nada.

Por parte do poder público é só negação de direitos.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

As Portas?


As Portas

Gildo Alves Bezerra

As portas da vida
Se abrem como entrada
E também como saída.

                 Não perca o trem
                 Da vida
                Também não fique
                Apenas a esperar
                O trem
                E o aumento pro mês
                Que vem.

A rebeldia
Será nosso trem
Que constrói nosso bem.
Ensinará
Para os ditadores
Dias de desgraça.
E para nossa categoria
Dias de graças.

                 Conduza-se pela porta da frente.
                 Siga no trem da vida
                 Pelos caminhos da decência.

Não se esqueça
Das lições de decência
Dos momentos de rebeldia.
Como bem disse o poeta:
“Glória a todas as lutas inglórias/
Que através da nossa história/
Não esquecemos jamais!”
Só a luta constrói novos dias
Nossos dias.

                   Os oprimidos têm que ter
                    Seus cantos de louvor.

Não devemos adorar a qualquer senhor
Abaixo a submissão.

                                Somos sujeitos de nossas ações
                                E emoções
                               No ritmo da batida do tambor
                               Conduzimos emoções e ações
                               Pelo caminho da justiça e
                               Igualdade social.

Não é isso que temos
No chão das escolas
Não é hora de guardar
Nossas violas.

                      Valorização profissional
                      É o canto melhor
                      Seja no canto da acauã
                      Ou do sabiá.

Essa é uma das formas de
“Democratizar nossa democracia”.
Será que você se importa
Com quais portas se abrem e se fecham?