segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Em que canto temos o canto da ilusão?

O Canto da ilusão
Gildo Alves Bezerra
A tristeza e a beleza
Do Brasil que deveria ser republicano
Neste canto
Não me engano
É colonial e imperial
O canto da ilusão e exclusão.
          Exclusão dos cantores do ébano
          Não temos o TEN...
         Mas, mantém a América Latina os males de origem
         A instrução pública não é prioridade
         Neste canto, nesta cidade.
O canto ainda é ariano
Principalmente na publicidade
A teoria do branqueamento se renova na educação
Com a negação do direito a memória coletiva
Para que não apareça o som dos atabaques, agogô, pandeiros
Neste canto, nesta cidade o passado colonial e imperial
Perpassa a administração pública.
         O direito não é republicano
         É patrimonialista
Imaginem como são tratados os trabalhadores,
Principalmente aqueles que desejam a mudança do canto
Da cidade.
         Que desejam transparência na administração pública
         E defendem mais investimentos nas políticas públicas
         E dizem- Oxalá! Ainda teremos uma educação para igualdade.

Para mudar este canto e canto da cidade
Somente com políticas públicas para igualdade.
                           Nesta cidade o que temos é a negação.
                           Cabe-nos uma reflexão
                           - Qual é o canto que ainda persiste o preconceito
                            nas dores do passado, na vivência do presente?



domingo, 27 de setembro de 2015

A OPRESSÃO A CADA DIA AUMENTA!

Louvor do Revolucionário
Quando a opressão aumenta
Muitos se desencorajam
Mas a coragem dele cresce.
Ele organiza a luta
Pelo tostão do salário, pela água do chá
E pelo poder no Estado.
Pergunta à propriedade:
Donde vens tu?
Pergunta às opiniões:
A quem aproveitais?

Onde quer que todos calem
Ali falará ele
E onde reina a opressão e se fala do Destino
Ele nomeará os nomes.

Onde se senta à mesa
Senta-se a insatisfação à mesa
A comida estraga-se
E reconhece-se que o quarto é acanhado.

Pra onde quer que o expulsem, para lá
Vai a revolta, e donde é escorraçado
Fica ainda lá o desassossego.

Bertold Brecht, in 'Lendas, Parábolas, Crónicas, Sátiras e outros 


domingo, 20 de setembro de 2015

O Carteiro e o Poeta (completo)

Cap. 1.3 - Ensinar Exige Respeito aos Saberes dos Educandos - Pedagogia ...

Capítulo 1.1 - Ensinar Exige Rigorosidade Metódica - Pedagogia da Autono...

Capítulo 1 - Não há Docência sem Discência - Pedagogia da Autonomia, de ...

Toda Educação é Política - Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire (Par...

Primeiras Palavras - Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire (Parte 1)

sábado, 19 de setembro de 2015

Ou muda a política econômica ou classe trabalhadora fica muda!

"A HISTÓRIA de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes". Neste momento a burguesia oprime a classe trabalhadora nos impondo uma política econômica que foi derrotada no processo eleitoral.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Laranjeiras e a injustiça social.

O Prefeito, Juca de Bala, nega o direito dos professores a ter uma carreira digna e nega aos alunos o direito de ter uma educação de qualidade social. Quem respeita o povo, respeita a educação pública!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

E AI MALUNGOS? "A Indiferença é peso morto da história".

"Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo. Necessita estabelecer-se em toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos em toda parte".
"O objetivo imediato dos comunistas é mesmo que de todos os demais partidos proletários: constituição dos proletários em classe, derrubada da supremacia burguesa, conquista do poder político pelo proletariado".
E AI MALUNGOS? "A Indiferença é peso morto da história".

domingo, 13 de setembro de 2015

Chimamanda Adichie: O perigo da história única

Pro Dia Nascer Feliz - completo

Sociedade Dos Poetas Mortos - Assistir filme completo dublado

Entre Os Muros Da Escola 2008 720p Legendado

Filmes que retratam histórias de professores dedicados a sua função

A função do professor é repleta de diversidade e muitas das vezes percorre diversas comunidades em suas experiências educacionais.

Exitem situações em que o professor se depara com alunos carregados de esperança ou de diversas problemáticas da vida. É nesse contexto que vários professores acabam interferindo de maneira determinante na vida do aluno.

Escolhemos 10 filmes que retratam algumas dessas histórias de professores dedicados a sua função, aconselhamos que você leitor possa assistir.

Confira a lista abaixo:

1. Sociedade dos poetas mortos
2. A Onda
3. Escritores da Liberdade
4. Entre os Muros da Escola
5. Larry Crowne – O Amor Está de Volta
6. Gênio Indomável
7. Preciosa – Uma História de Esperança
8. Mentes Perigosas
9. Ser e Ter
10. Pro Dia Nascer Feliz

Se você conhecer outros exemplos da Educação no cinema, deixe seu comentário aqui e compartilhe um pouco de suas experiências.


Milton Santos fala sobre a condição do negro no Brasil

Poder Negro

Black Power
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Se procura pelo penteado que leva o mesmo nome, veja Afro.
Question book.svg
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Encontre fontes: Google (notíciaslivros e acadêmico)
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/ff/Robert_F._Williams.jpg/150px-Robert_F._Williams.jpg
Robert F. Williams foi um importante proponente da corrente Black Power nos Estados Unidos.
Black Power (em portuguêsPoder negro) foi um movimento entre pessoas negras no mundo ocidental, especialmente nos Estados Unidos. Mais proeminente no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, o movimento enfatizou o orgulho racial, racismo e da criação de instituições culturais e políticas negras para cultivar e promover interesses coletivos, valores antecipadamente, e segura autonomia para os negros.
O mais antigo conhecimento do uso da expressão "Black Power" veio de um livro de Richard Wright de 1954 intitulado "Black Power". O primeiro uso da expressão em um sentido político pode ter sido por Robert F. Williams, presidente da NAACP, escritor e editor da década de 1950 e 1960. A expressão "Black Power" foi criada por Stokely Carmichael, militante radical do movimento negro nos Estados Unidos, após sua vigésima sétima detenção em 1966. "Estamos gritando liberdade há seis anos. O que vamos começar a dizer agora é poder preto", anunciou.
Hoje, muitos jovens assimilam a expressão "Black Power" a um estilo de cabelo apenas, sem conhecer todo o fundo histórico e político que existe para a criação da expressão.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Quem são as senhoras que lutam?

Senhoras na Luta
Gildo Alves Bezerra
Que bom é conviver com elas
São as mulheres na luta
No palco na luta
Senhoras na labutas.
               Nos ensinando a ser sujeitos
               A dizer em meu destino ninguém vai mudar
               A querer transformar a sociedade injusta
               Em uma sociedade justa e igualitária.
Ah! No palco na luta
Só há mulheres? Alguém pode dizer
Então, vamos responder. Mas, é a maioria
E em conjunto com os homens estão a demonstrar que o melhor é a democracia
Participativa.
                     Renderemos loas a elas
                     Enquanto cantigas populares
                     Por deixarem seus lares
                     E nos demonstrar que só se faz sujeito na luta.
São educadoras
Nossas professoras
Que labutam, lutam contra as injustiças do dia-a-dia
Onde são as maiores vítimas.
                              Mas, não se abatem
                              Correm atrás
                              Nos apresentam os sinais
                              Nas feições faciais
                           Os sofrimentos causados pelas injustiças sociais.
Nos apresentam os sinais
A mão esquerda em punho se levanta
E a bandeira da educação pública está a tremular
E nossos corações também a vibrar

Contra mais uma injustiça nós vamos lutar.    

Por que será que as elites locais não cumprem a lei 12.244/2010?

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o  As instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de ensino do País contarão com bibliotecas, nos termos desta Lei. 
Art. 2o  Para os fins desta Lei, considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.  
Parágrafo único.  Será obrigatório um acervo de livros na biblioteca de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado, cabendo ao respectivo sistema de ensino determinar a ampliação deste acervo conforme sua realidade, bem como divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das bibliotecas escolares. 
Art. 3o  Os sistemas de ensino do País deverão desenvolver esforços progressivos para que a universalização das bibliotecas escolares, nos termos previstos nesta Lei, seja efetivada num prazo máximo de dez anos, respeitada a profissão de Bibliotecário, disciplinada pelas Leis nos 4.084, de 30 de junho de 1962, e 9.674, de 25 de junho de 1998
Art. 4o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília,  24  de maio de 2010; 189o da Independência e 122o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Carlos Lupi
Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.5.2010


VIDA EM PRIMEIRO LUGAR

"Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?"
21º Grito dos /as Excluídos/as
7 de setembro de 2015

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Qual projeto de educação que você quer? "a indiferença é o peso morto da história".

Socialismo e projeto educativo

“Só o socialismo tem um projeto educativo que interessa à totalidade dos trabalhadores. Esperar que a burguesia realize uma concepção popular de educação (uma verdadeira “escola para todos”) é cair na ilusão da ideologia liberal, como  já nos advertia Marx, no século passado ( XIX), em sua Crítica do programa de Gotha”.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A Indiferença é o peso morto da História

Os Indiferentes
Antonio Gramsci
A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam freqüentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heróica.
A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar. A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso. Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às conseqüências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis. Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.
A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum gênero.
Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.
Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.


transparência na administração pública

Lei da Transparência

Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; 
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; 
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; 

IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; 


V - desenvolvimento do controle social da administração pública.