sexta-feira, 24 de junho de 2016

ô Moça do Cabelo louro


Apesar de você
Gildo Alves Bezerra

Construtor de ilusões
Demolidor de sonhos
Construtor da desvalorização
Da educação
Amanhã há de ser um novo dia.
     Oxalá! O trabalhador não aceite esta agonia
    De ser desvalorizado no seu dia-a-dia .
    Sem respeito a seus direitos
     E vendo ser combatida sua autonomia.
“ô moça do cabelo louro
Dente de ouro chega à boca clarear”.
Que tenta ao professor humilhar
Quem derruba teu governo é gente de tanto bajular.
          E não tem a coragem de dizer a teu provedor
          Que a teoria do direito divino
          Há tanto tempo no passado ficou.
A democracia é o melhor
Para mudar nossa dia-a-dia
Deve-se respeitar nossa autonomia
E valorizar o trabalhador.
        Executivo que não valoriza a educação
        Destrói o sonho de um povo.
        Desrespeita o sonho da liberdade
        De uma cidade presa no passado da exclusão.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Qual é o futuro que você quer para sua cidade?



“O passado tem relação ativa com o presente”?
Gildo Alves Bezerra

Alguns filmes nós já vimos: A onda,  o menino de pijama listrado,
O dia que durou 21 anos, quilombo, machuca etc.
Será que o passado não tem relação ativa com o presente?
             Já ouvimos muitas músicas: O canto das três raças, apesar de você,
             Roda viva, vida de gado, asa branca, construção, anjos da guarda etc.
             Será que o passado não tem relação ativa com o presente?
vivenciamos o rouba mais faz, O construtor de ilusões,
O que é bom para os EUA é bom para nós!,
O MEC- Usaid, a aliança para o progresso!,
A ditadura civil-militar etc.
Quem mandava na cidade? No Estado? E no País?
A negação do Brasil nada lhe diz?
      Quem não valoriza o trabalhador,
       Não prioriza a educação
       Merece a reeleição?
       Só apenas... apenas por aparecer na televisão?
Já pensou se o passado tem relação ativa com o presente?
Que tal! Lermos “Um rio chamado Atlântico, a África no Brasil e
O Brasil na África” e “Pai contra mãe”? e Ouvirmos “Mana África”?
Mas, o fundamental é ler sua realidade.
Não pense que sua cidade é o mundo maravilhoso de Alice!!!
        A maior obra deveria ser o investimento em educação.
        Mas, a casa-grande quer manter a exclusão.
        Por que será que as políticas públicas para a igualdade racial
        Nem aparecem? Você já viu algumas ações para a década internacional
        De afrodescendentes:  Reconhecimento, Justiça e desenvolvimento?
Tomem cuidado com a onda laranja,
Com mais UM CONSTRUTOR DE ILUSÔES!!
Ouça a música “onde estar o dinheiro”.
         “Ô meu são Benedito
          Tenho mal ao vento
           Fulo  e o vento
           Pela porta a dentro”.



domingo, 19 de junho de 2016

Aula Pública: A Educação das Relações Étnico-Raciais

Autonomia X Puxa Sacos


Autonomia
Gildo Alves Bezerra
Entramos, entramos. Mas, não pedimos licença.
Nem viemos adorar a nenhum senhor.
Pois, sabemos do nosso papel de educador.
Nossa vida é lutar contra as injustiças.
     Somos brincantes
     De um mundo de exclusões
     Onde a palha da cana tem cortado nossa alma
     E nossos sonhos.
Somos da mama África ou América
Cantemos o Canto das três Raças e
Também que “a liberdade, liberdade abra as asas sobre nós
E que a voz da igualdade seja feita a nossa voz”.
      A autonomia sindical tem incomodado a Casa-grande
      Ao ponto de uma moça do cabelo loiro
      Tentar humilhar uma educadora-
      Jogando milho
      Querendo tirar nosso brilho de brincantes
      Que lutamos para que a voz da igualdade seja nossa voz.
Senhor São Benedito
São Benedito e Valei-me
Da Opressão de governantes e da bajulação
Valei-me da exclusão a que estar exposta nossa nação
Na sala de aula é que se forma uma nação.