domingo, 21 de abril de 2013

Brasil e “os males de origem”


Brasil e “os males de origem”
Gildo Alves Bezerra

Tragédia
No Brasil
Há quem nunca viu?
       Então, a sabedoria popular diz
      - “o pior cego é aquele que não quer ver”.
Como pode?
Não valorizar a educação.
Se “na sala de aula é que se muda uma nação”!
       Os professores são vítimas de diversos agressores:
       Mas, os mais nefastos são os políticos,
       Que se dizem prefeitos e governadores.
Eles são construtores da exclusão,
Da injustiça social,
São seguidores dos males de origem
- a não preocupação com a educação
Ou “instrução pública”.
        São seguidores e defensores da oligarquia:
        Os votos de cabresto, o coronelismo,
       A política dos governadores etc.
                        Também da ditadura civil-militar
                        Respeito ao Estado democrático de direito!
      Ainda é um sonho
     Difícil de realizar.
    Respeito às políticas públicas:
    Reforma agrária e urbana, saúde educação etc.
                            Nossos males de origem
                           Quais são? Além da não valorização da educação,
                           A valorização do latifúndio, um modelo de República
                           Liberal à americana
                          Tudo isso, para a consolidação de uma sociedade de exclusão e injustiças!


sábado, 20 de abril de 2013

A Res é pública?


A res é pública?
Gildo Alves Bezerra

Até parece que vivemos
Numa república.
Aqui a coisa pública
Metamorfosear-se em privada.
      Então, vivemos de miragem.
      Pois, as políticas públicas são tão ausentes.
Lutar por direitos
Parece coisa de inocentes!
No Estado que deveria ser
Democrático de direito.
       Mas, é “democrático de direita”
      Criam leis para a retirada
      De direitos já conquistados.
      No Estado mínimo
      No liberalismo à americana
      Esse é o mito de origem
      Da “nossa república”!
Nossa república é uma ama de leite
Americana
Não à francesa.
É de origem africana
Tipo Bertoleza
Que produz a riqueza
Para outros desfrutarem.
        Projeto coletivo!
        Os coronéis nunca deixaram
        A gente nem pensar.
A mama África
Pra que estudar
Capoeira brincadeira
Proibida
Transformava-se em roda de samba.
         República dos coronéis
         O povo calado
        Ou baleado
        Trancafiado nos quartéis.
Povo sofrido nos canaviais,
Nos cafezais ou na república
Dos currais
Sendo explorados pela oligarquia no dia-a-dia.
         Sonhamos quando realmente viveremos
         Numa República: com reforma agrária,
         Reforma urbana, com saúde e educação etc.
Há! Fazer política só se for no partido de alguém.
Esse modelo de república
Faz bem a quem?      




quinta-feira, 11 de abril de 2013

A VIDA COMO ESCOLA


A vida como escola
Gildo Alves Bezerra

Na escola da vida
O cenário é de tragédia.
Os personagens são desconstrutores
De um mundo melhor.
- prefeitos e governadores
Que agem como ditadores.
Negando os direitos
Dos professores.

Enquanto, nós educadores
Sonhamos com um mundo
De justiça e igualdade social.
Prefeitos e governadores
Negam nossos direitos.
            Mas, esses ditadores
            Ainda se dizem
            Construtores
            De um mundo melhor
            Só se for para eles.
Negar direitos dos trabalhadores
Da educação
É negar o futuro melhor
De nossa nação.
       Muitos seguem suas origens
      De latifundiários: de terras, meios de comunicação etc.
Suas vidas são de benesses
Através da exploração,
Da concentração dos meios de produção.
               Enquanto, outros negam suas histórias
               Filhos da classe trabalhadora.
               Hoje no poder
               Negam suas origens de classe.
No maior disfarce
No discurso dizem
Que as políticas públicas
São prioridades.
                         Tristeza é o que o povo
                         Vive na realidade:
                          Saúde precária,
                         Sem a efetivação da reforma agrária,
                          Na educação é magistério sem valorização,
                         A cultura é mercadoria.
Teoria e prática
Forma e conteúdo
Hoje para alguns são coisas do absurdo!!!
                 Mas, ainda não é fim da história
                 O sonho por um mundo melhor
                 Não acabou.
                Viu prefeitos e governador
                 O neoliberalismo não é nosso caminho condutor.