sábado, 24 de dezembro de 2016

ELIS REGINA | O Mestre-Sala dos Mares

João Bosco - Mestre Sala dos Mares

CANTO DAS TRÊS RAÇAS - CLARA NUNES

Abaixo ao Golpe

“Nosso passado” de golpes

Gildo Alves Bezerra

O passado tem relação ativa com o presente.
O passado vem a galope
Desde o escravismo, mídia e Ibope.
Os golpes na educação, saúde... produzem  a exclusão.

       Todas as vezes que os brasileiros começam a sonhar
       Com um projeto democrático-popular
      Chega à roda viva que nos leva pra lá e pra cá!!!!

Tudo guiado pelo racismo institucional
Que não nos deixa quebrar as correntes... as torturas das desigualdades
Baseadas no egoísmo de uma elite oligárquica reacionária..
Individualista... da corrupção capitalista etc.

        A força da prisão da casa-grande ainda aprisiona
        Milhões nas cadeias da negação dos direitos a memória dos negros e índios.
        Nossas águias são criadas como galinhas.

Por que a visão patrimonialista
Nega a relação “a África no Brasil
E o Brasil na África”?

        Por que será que nossos povos negros e indígenas
        Só podem ser artistas em um cenário e representando papeis inferiores.
        No cenário do autoritarismo social:
        Que divide as pessoas em inferiores, que devem obedecer, e superiores, que devem   mandar?
        Por que não há  percepção nem prática da igualdade como direito?

Nossa sociedade é autoritária porque é violenta.
Nela vigoram o racismo, machismo, discriminação religiosa e de classe social.
Desigualdades econômicas, exclusões culturais e políticas. Não há percepção nem prática do direito à liberdade!!!!!

           Então, os golpes de 1964-1985 e 2016.
           São golpes de uma sociedade autoritária baseada o escravismo e no eurocentrismo.
            Todos têm relação com golpes construídos constantemente para manter os privilégios de uma oligarquia extremamente reacionária.
            Seja para manter os latifúndios da terra, dos meios de comunicação, da política, do acesso a educação, saúde,, cultura...
            Tudo para manter o direito a memória coletiva restrita a visão da pedra e cal.

Mas,” glória a todas as lutas inglórias
Que através de nossa história
Não esqueceremos jamais.”

             Fora os golpistas... abaixo aos capitalistas
             Sempre golpistas.

E vivas a classe trabalhadora
Ouçamos “o canto das três raças”
As ruas deverão ser nosso palco na luta pela igualdade e liberdade
Essa é nossa construção para atrapalhar o trânsito da consolidação do GOLPE .







segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Como uma nação, o país?

Mudar uma nação

Gildo Alves Bezerra

Você quer mudar a nação?
Um conto, o ponto, o canto para inclusão?
Onde era um canto de exclusão!
     Somente com a valorização da educação.
     Valorização e respeito
     Esse é o jeito
    De transformação.
Não com atraso e parcelamento!
Não se produz talentos
Somente lamentos
Com essa negação de direitos e desrespeito ao nosso povo.
        Tristes cenas e cenários
         De um passado refratário
Mas, o passado tem relação com o presente
De uma oligarquia
Patrimonialista, individualista, capitalista etc.
          Que explora as riquezas e o povo da cidade
          Em benefício próprio
Tristes cenas e cenários do egoísmo
De violência, de falta de decência
De uma elite cada vez mais reacionária.
           Nosso canto nunca será de louvor
           A qualquer senhor.
          Mas, de lamento e indignação
          Pela exploração que eles fazem do trabalhador.




quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Direito para quem?



A realidade social por trás do direito positivo
 
Bem examinada nossa sociedade, não é difícil perceber que a sua estrutura foi moldada, genericamente pelo espírito e o sistema de poder, próprios da civilização capitalista; e especificamente, pelas instituições da escravidão e do latifúndio.
 
Com efeito, diversamente do que sucedeu no Velho Mundo, as sociedades criadas no continente americano foram inteiramente estruturadas pelo capitalismo, que dominou toda a política de colonização no Novo Mundo.
 
As marcas indeléveis dessa gênese capitalista são evidentes nos dois grandes fatores estruturantes da sociedade brasileira: a relação de poder e a mentalidade coletiva.
 
O poder soberano entre nós, desde os tempos coloniais, foi fundamente marcado pela doação de terras públicas aos senhores privados, e pela mercantilização dos cargos públicos. Desde a dinastia de Avis, em Portugal, que inaugurou pioneiramente, já no século XIV, o sistema de capitalismo de Estado, os monarcas, para enfraquecer o poder nobiliárquico, passaram a vender cargos públicos a membros da burguesia. No Brasil colônia, tirante os Governadores Gerais e mais tarde os Vice-Reis, praticamente todos os cargos públicos foram comprados por burgueses, que para cá vieram no intuito de amortizar a despesa de aquisição de tais cargos e fazer fortuna. Tais funcionários, aqui instalados, longe de toda fiscalização da metrópole, tornaram-se de fato, embora não de direito, um estamento de “donos do poder”, como os qualificou Raymundo Faoro.
Não é, pois, de estranhar se, desde as origens, a dupla formada pelos potentados econômicos privados e os agentes estatais passou a servir-se do dinheiro público como patrimônio próprio dessa associação oligárquica, gerando a duradoura endemia da corrupção estatal. Ela principiou, na verdade, desde o início da colonização. 



Com a criação, desde os primeiros tempos coloniais, dessa oligarquia binária – potentados econômicos privados e agentes estatais – estabeleceu-se, por via de consequência, uma dualidade permanente do ordenamento jurídico entre nós: um oficial, em grande parte de mera aparência, e outro efetivo, mas sempre dissimulado. 
 
Representa, na verdade, um dos múltiplos ludíbrios do sistema de dominação capitalista sustentar que ele independe do Estado e se esforça por limitar o poder estatal, em nome da livre iniciativa. A realidade sempre foi bem outra. Como advertiu o grande historiador francês Fernand Braudel, “o capitalismo só triunfa quando se identifica com o Estado, quando é o Estado”.

sábado, 22 de outubro de 2016

Quem paga o pato?

"Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo. Necessita estabelecer-se em toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos em toda parte".

"O objetivo imediato dos comunistas é mesmo que de todos os demais partidos proletários: constituição dos proletários em classe, derrubada da supremacia burguesa, conquista do poder político pelo proletariado".

E AI MALUNGOS? "A Indiferença é peso morto da história".

Karnal, Cortella e Pondé • 03.10.2016 • Café Filosófico CPFL Especial

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

O GRITO

De onde virá o Grito de Liberdade?

Gildo Alves Bezerra

De uma sociedade sem união entre o campo e a cidade!
Cega para algo enraizado na sociedade brasileira- O AUTORITARISMO SOCIAL!!!!
De uma escola sem partido?
Por que será que para “o educador” só caberá DEVERES?

        ESCOLA SEM PARTIDO
        Não é doce ilusão
       É AMARGA ILUSÂO
       ESSA É A ESCOLA da (O) BANCADA (O): BALA, boi e BÍBLIA.

É a escola do DEUS MERCADO
Da DITADURA da Bolsa de valores.
Dos EXPLORADORES.

       Quem pagará O PATO?
       Após tragicomédia estrelada na rede globo, NEOFASCISMO ESTÁ AQUI.
       Será que serão os judeus?
       Na telenovela brasileira quem são OS SUPERIORES e que serão os inferiores?
       A cortina de fumaça é a pretensa ação – do parlamento, judiciário e meios de comunicação – Combate a corrupção!
       Mas, os neofascistas são pura corrupção – SONEGAÇÂO.

Quem será que não terá acesso à universidade?
Mas, para que? Quem disse que tem que ter protagonistas índios e negros?
Se a América é para OS AMERICANOS!
Esse é o destino manifesto.

        A UNIVERSIDADE é para os PARTDOS da BALA, BOI e BÍBLIA.
        Para que “OS INFERIORES”  ocuparem o lugar da janela no avião da vida?
“SEM EDUCAÇÃO não há LIBERDADE

Então, qual é a novidade?
A educação para as relações etnicorraciais.
Ai percebemos que não vivemos na telenovela da vida – a democracia racial.
Quem será que nega o Brasil?

      Acabou o que era doce. Nós não podemos perceber que nossa sociedade é violenta: “Nela vigoram racismo, machismo, discriminação religiosa e de classe social, desigualdades econômicas que estão entre as maiores do mundo, exclusões culturais e políticas” e que “Não há percepção nem prática do direito à liberdade”. A América é para OS AMERICANOS! É para o DEUS MERCADO?



MARCIA TIBURI: Ocupar como conceito político - Revista CULT

MARCIA TIBURI: Ocupar como conceito político - Revista CULT: Um conceito teórico-prático e ético político relativo ao direito de aparecer

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O governo ilegítimo destruiu mais de trinta anos de luta para construir políticas de direitos humanos e igualdade etc

Por que Gritamos Golpe?
“Numa única canetada, ao extinguir ministérios, o governo ilegítimo destruiu mais de trinta anos de luta para construir políticas de direitos humanos e igualdade, cultura, ciência e tecnologia, educação, reforma e desenvolvimento agrário. Tramitam no Congresso Nacional medidas que revogam o Estatuto da Criança e do Adolescente e suprimem direitos conquistados pelas mulheres, negros e comunidades LGBT. O fim do licenciamento ambiental já foi aprovado por uma das casas do Congresso Nacional. A pauta dos ruralistas transfere do Poder Executivo para o Congresso Nacional a competência para demarcar territórios indígenas e áreas quilombolas; modifica a legislação que define o que é trabalho escravo, reduzindo o rigor da lei; e suprime toda e qualquer restrições à compra de terras por estrangeiros.”

Fonte: Por que Gritamos Golpe? Para entender o impeachment e a crise política no Brasil


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

OS Golpes no Brasil da tragédia a farsa (1964 e 2016)

Dois Golpes no Brasil: da Tragédia a farsa
“Citando Hegel, Marx escreveu no 18 de Brumário de Luís Bonaparte que os acontecimentos históricos se repetem duas vezes: primeiro como tragédia, segundo como farsa. Isso se aplica perfeitamente ao Brasil. O Golpe de Estado militar de abril de 1964 foi uma tragédia que mergulhou o Brasil em vinte anos de ditadura militar, com centenas de mortos e milhares de torturados. O golpe de Estado parlamentar de maio de 2016 é uma farsa, um caso tragicômico, em que se vê uma cambada de parlamentares reacionários e notoriamente corruptos derrubar uma presidente democraticamente eleita por 54 milhões de brasileiros, em nome de “irregularidades contábeis”. O principal componente dessa aliança de partidos de direita é o bloco parlamentar ( não partidário) conhecido como “a bancada BBB”: da “Bala” (deputados ligados à Polícia Militar, aos esquadrões da morte e às milícias privadas), do “Boi” (grandes proprietários de terra, criadores de gado) e da “Bíblia” ( neopentecostais integristas, homofóbicos e misóginos). Entre os partidários mais empolgados com a destituição de Dilma destaca-se o deputado Jair Bolsonaro (PP), que dedicou seu voto pela abertura do processo de impeachment na Câmara aos oficiais da ditadura militar, notadamente ao coronel Brilhante Ustra, um torturador notório. (Uma das vítimas de Ustra foi Dilma Rousseff, que no início dos anos 1970 era militante de um grupo de resistência armada, e também meu amigo Luiz Eduardo Merlino, jornalista e revolucionário, morto em 1971 sob tortura, aos 21 anos de idade).”


Fonte: Por que gritamos GOLPE? Para entender o impeachment e a crise política no Brasil

sábado, 8 de outubro de 2016

Por que gritamos golpe?

Fundamental reflexão sobre o Golpe 2016
elaborada por Boaventura de Souza Santos

“Estamos envolvidos em uma luta não só nacional, mas internacional, dada a importância do Brasil. É importante unir os esforços e ter alguma clarividência sobre o momento difícil que enfrentamos. Estou absolutamente convicto de que se trata de um golpe parlamentar e de que estamos diante de um governo ilegítimo. Um golpe diferente dos que ocorreram em Honduras e no Paraguai, mas que tem, no fundo, o mesmo objetivo, que sem qualquer alteração constitucional, sem qualquer ditadura militar, interromper o processo democrático.”

Vejamos também o que tem a nos dizer sobre o momento Graça Costa “Tempos sombrios estes em que vivemos, tempos em que o que há de pior na política depõe a presidente da República para impor a uma nação inteira quase cem anos de retrocesso. Somente um golpe é capaz de conduzir o país a tamanho atraso.” (...) “Vivemos um golpe contra o povo trabalhador”.


Fonte: Por que gritamos golpe? Para entender o impeachment e a crise política no Brasil

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Vamos ficar indiferentes?

Reflexões Fundamentais para entender o GOLPE 2016
“Apesar das diferenças táticas, há um amplo consenso estratégico entre as forças reacionárias, em torno dos seguintes objetivos:

a)      Realinhar o Brasil ao bloco internacional comandado pelos Estados Unidos ( afastando-o tanto do BRICS quanto da integração latino-americana);

b)      Reduzir os níveis de remuneração, direta e indireta, da classe trabalhadora brasileira (o que inclui desde alterações na legislação trabalhista até cobrança de serviços públicos, passando por revisão nas políticas de reajuste do salário mínimo e repressão aos movimentos reivindicatórios);

c)      Reduzir o acesso dos setores populares às liberdades democráticas em particular e aos direitos humanos e sociais.”

FONTE: “A metamorfose”

Então, Classe trabalhadora nós vamos ficar indiferentes ao projeto extremamente Reacionário: do Capital financeiro, da grande mídia, de grande parte do judiciário e do congresso mais reacionário dos últimos anos que estar sendo postos em voga após a posse do governo Usurpador, Golpista de TEMER? Vejam a Pec 241, PL 257,  Diminuição do financiamento estudantil, aumento das privatizações etc?

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

AUTONOMIA?

O que é Autonomia?
Gildo Alves Bezerra

Oxalá! Possamos entender isso algum dia.
O quanto é importante a “faculdade de governar por si mesmo”.
Mas, não de forma individualista.
E sim na forma e conteúdo de respeitar as decisões coletivas.
E os espaços didático-pedagógicos de aprendermos são as assembléias, congressos etc.
Para a alvorada de novos dias
Precisamos manter a autonomia enquanto categoria.
           Principalmente enquanto classe social.
           Por isso gosto de entender a cultura popular
           Que diz “quem porcos se mistura farelo come”
           Por que o trabalhador se misturar com o opressor?
Os cravos, margaridas, rosas
No jardim da incerteza
Andarão apenas para colher dor.
           Prefiro que o verde seja apenas da esperança vermelha
           E não da aproximação da palha verde
           Da tradição e aproximação com quem sempre cortou a nossa carne
           E fez sangrar as nossas veias.
O nosso vermelho significa a paixão e o sangue sangrado
De nossos ancestrais.
Trabalhador não deve se aliar com o opressor.
              Seja ele governo ou possível sucessor!


Qual será a importância de manter a autonomia enquanto trabalhador? Não sigo o canto da sereia do deus mercado. Sei que “o passado tem relação ativa com o presente”. Não canto cantos de louvor a qualquer senhor. Meu canto é de alegria, é de autonomia para o trabalhador.
        Na batida de meu coração ao som do tambor
        Circula o sangue, a alegria e a dor
        Há dor. A dor que a palha da cana aos meus ancestrais sempre causou.



 

          

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

História Geral - Aula 2 - Civilizações Escravistas - Enem - 2016

Vídeo: discutindo os 100 anos da revolução russa de 1917

Vídeo: discutindo os 100 anos da revolução russa de 1917: No dia 15 de julho de 2016, no Rio de Janeiro, como parte de sua 1ª Jornada Regional Sudeste de Formação Política, a tendência petista Articulação de Esquerda promoveu o debate “Rumo ao centenário: discutindo os 100 anos da revolução russa de 1917″, que contou com a contribuição de Alexandre Fortes e Valter Pomar. Confira […]

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Quem é que quer os Golpistas - A DITADURA?

Brasil: A farsa da revolução
Gildo Alves Bezerra

Golpistas na pista
Ao povo despista
Sua forma golpista
Dizendo que fazem a revolução.

       Ao povo apresentam-se como a solução
       Usando a farsa de combate a corrupção.
       Quem são os ministros corruptos indicados pelo golpista?

Golpistas do golpe civil-militar-empresarial
Também assim não aceitavam se chamar.
Mas, o passado tem relação ativa com o presente.
A elite traidora entrega nossas riquezas
Ao império do capitalismo.

        Esse modo de produção em se é a corrupção
        Quando muitos produzem as riquezas
        Mas, a elite capitalista vive da concentração, da exclusão.
        Neste momento financiando a miséria
        Essa é a matéria- financiamento privado de campanha                     
         Eleitoral- fonte de corrupção sem igual.

Explora o trabalhador
E ainda usa os principais meios de difusão da ideologia:
A organização escolar, a organização religiosa, os canais audiovisuais,
Os meios de comunicação, a arquitetura e o urbanismo etc.
Para que o trabalhador caia no ilusionismo.


      Abaixo farsa do golpismo- fora Temer e a burguesia. Isso é corrupção e desrespeito a nação. A Rede Globo apoiou e apóia a ditadura.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Para que serve a poesia?

Para que serve a poesia?
“Na visão de muitos pensadores, em um mundo regido pela lógica do mercado, a poesia, oferecendo rendimento nulo e sendo considerada objeto supérfluo, ‘forma verbal de pouca utilidade’, constitui, transgressora que é, um dos antídotos mais importantes para os males da sociedade moderna”(...)  “Os estudos que aqui se apresentam podem  oferecer espaço para se refletir sobre o papel da poesia na sociedade moderna, sua sobrevivência e capacidade de ressuscitar verdades importantes, injustamente esquecidas”.

Fonte: Poesia, tradição e modernidade interlocuções. Belo horizonte: Veredas e cenários, 2008.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais

    “O trabalho de Mikhail Bakhtin, A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais se apresenta, ainda hoje, como uma importante referência para os estudiosos da literatura, da história, da lingüística, dentre outros interessados, justamente por explorar de maneira magistral as influências que cultura popular e literatura exercem, mutuamente, uma sobre a outra. Transcendendo as influências estritamente literárias que uma obra exerce sobre outras, a obra de Bakhtin nos leva a repensar a literatura como elemento dinâmico da cultura como um todo. Para além do cânone ocidental, existe uma literatura amplamente arraigada às fontes populares”.

domingo, 7 de agosto de 2016

Ditadura NUNCA MAIS

Ditadura Nunca Mais
Gildo Alves Bezerra

Há tempos
Dizíamos ditadura nunca mais.
Mas, a farsa da história,
Do dito, combate a corrupção.
Transforma-se novamente
O GOLPE em mito de uma possível solução.
Outrora diziam que era revolução.

         Agora é golpe sim
         Mas, de novo eles
         Se acham fazendo a revolução.

São Golpista de outrora e de agora
Iludindo a população.
É Rede Globo
Golpista como partido da burguesia
Que apoiou a tirania e apóia
Como recente dizia a juventude de atitude
“o povo não é bobo
A Rede Globo apoiou e apóia a ditadura”.

           Senadores não queiram construir a farsa de salvadores
           E entrar para a História como ditadores.
           Respeitem a democracia
           Queremos a mulher no governo
           E não votamos no projeto da burguesia.

Respeitem a vontade do povo que não votou no que a Rede Globo dizia. E Diz.  Por isso, damos Viva a Democracia.  E abaixo o Golpe , Os GOLPISTAS e a tirania.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Você defende uma sociedade eurocêntrica e etnocêntrica?

Num país onde a visão da memória coletiva é extremamente EUROCÊNTRICA e ETNOCÊNTRICA a reflexão a seguir é de suma importância. "A memória coletiva é não somente uma conquista, é também um instrumento e um objeto de poder."
Principalmente para aqueles quem pensam como inserir a questão étnica no processo de defesa de uma sociedade justa e igualitária.
Quais são os espaços que os Negros e os índios ocuparão no projeto democrático-popular?


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Ditadura Nunca Mais

 Oxalá! Os senadores não confirmem o Golpe contra a nossa incipiente Democracia. Não desejamos ver a continuidade "da farsa do impedimento" da Presidenta como solução do Combate a corrupção. O que estar falido é o sistema político brasileiro. Não contribuam mais para o ato fúnebre. Portanto, Não ao Golpe na democracia!  Nosso povo não suporta mais nenhum GOLPE! Outrora, Já dissemos DITADURA NUNCA MAIS!

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Viva as mulheres Negras.

"Nós, mulheres negras, crescemos sem nos encontrarmos nos livros de história, poesia, literatura ou sociologia. O machismo racista da sociedade parece nos dizer que não temos o direito de encontrar representatividade e inspiração para rompermos as amarras da discriminação institucional. Muitas sabemos de Dandara e outras mulheres negras importantes somente devido a nossas próprias pesquisas solitárias, ávidas por descobrir. E, infelizmente, somos nós as mesmas pessoas que lutam para que essas mulheres não sejam apagadas da história."

sábado, 23 de julho de 2016

Quem é que estar FORA DA LEI?


A educação deveria ser a maior obra de qualquer administrador que deseja combater as injustiças sociais. Mas, quem não é a favor, do combate ao racismo institucional, desvaloriza a educação igualitária e seus Trabalhadores.

Este é o cenário dramático vivenciado pelos Educadores de Laranjeiras- SE, nas administrações de Ione Sobral e Juca de Bala, com a quebra da carreira do magistério e a negação de direitos. Nos últimos anos o prefeito atual que seria "diferente"! É diferente para pior na desvalorização dos trabalhadores municipais.

E não adianta os puxas-sacos falarem que é a "crise" porque os relatórios de gestão fiscal (TCE, LRF- Relatório de gestão fiscal) dizem a verdade. Dinheiro tem em Laranjeiras.

Mas, o Prefeito não tem é vontade política de valorizar os trabalhadores de administração municipal. E FICA FORA da LEI de responsabilidade fiscal quando não usa nem 51,30% da arrecadação para pagamento da folha. Será que falta fiscalização de quem deveria fiscalizar Câmara de vereadores, Tribunal de Contas e do Ministério Público (na proteção dos interesses difusos e coletivos)?

Todos os interesses transindividuais podem ser defendidos em juízo por meio de ação civil pública ou coletiva, por um dos legitimados ativos da Lei n. 7.347/85, como oMinistério Público, a Defensoria Pública, a União, os Estados-membros, os Municípios, o Distrito Federal, as autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia mista, as fundações, as associações civis etc. (Lei da Ação Civil Pública, art. 5º) ou da Lei n. 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor, art. 82).

Os direitos transindividuais se originaram de conflitos sociais instaurados no último século, obrigando o reconhecimento e a proteção de direitos como a educação, segurança, meio ambiente, saúde, dentre outros de natureza fluída, cuja titularidade compete a todo cidadão. *1

Quem não respeita as leis fica FORA DA LEI? Quem será que estar desrespeitando o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO?

·      1-   Gomes Junior, Luiz Manoel. Curso de direito processoal civil coletivo. 2 Ed. , São Paulo:Srs, 2008, p. 4.


LEI DO PISO DO MAGISTÉRIO – SÃO 07 ANOS DE VIOLAÇÃO!

Mercedes Sosa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Gal Co...

O Trono do Estudar (Composição: Dani Black)

Quais SÃO AS FUNÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO?

Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (EC no 45/2004)
I– promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II– zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
 III –promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
 IV– promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
 V–defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
VI–expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
VII – exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;
VIII –requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

IX –exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. § 1o A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei. § 2o As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição. § 3o O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação. § 4o Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93. § 5o A distribuição de processos no Ministério Público será imediata. Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta Seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.

FONTE: Constituição Federal

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Seja contra a corrupção eleitoral

Meu voto
Gildo Alves Bezerra

Não é mercadoria.
Por isso, temos autonomia
E lutamos por políticas públicas,
por nossos direitos do dia-a-dia
isso é cidadania.
        A venda do voto é corrupção
        Quem compra é corrupto e quem vende também.
        A eleição em si não é a democracia.
        A luta por direitos de igualdade
        É que transforma a sociedade e cidade.
A venda do voto destrói a cidadania
E constrói a vilania,
A sordidez do burguês.
A baixeza burguesa destrói a nossa nação
Com a corrupção eleitoral.
      O dinheiro dos nossos impostos
      Que deveriam ser investidos nas políticas públicas
      Para realmente termos condições de vida digna
      Para nossa gente.
      Com a corrupção eleitoral
      Mantém gente imoral
      No poder.
O verdadeiro político é contra corrupção eleitoral.
Defende as políticas públicas: saúde, educação etc. 
Luta pela valorização profissional.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Princípios da educação

Olhei pra Constituição
Gildo Alves Bezerra

Quando olhei para Constituição
Logo, pensei nos princípios da educação.
E lá fala de valorização.

    Mas, o que vivemos é só negação
    É do litoral ao sertão
    Prefeito que faz a negação da educação
    De direitos de quem faz a educação.

Eu perguntei por que tamanha exploração?
E dominação da população?
Que também sofre a exploração!
É do litoral ao sertão.

     Por falta de valorização profissional
     Por assédio moral, perseguição e negação de direitos
     Professora vai mais cedo
     Pra onde ta o Gonzagão.
     Ai não foi prefeito. Além de outros o culpado é o governador.

Como dói no nosso peito ser explorado
Perseguido e assediado
Quando olhamos para a Constituição
E vemos que nossos direitos são negados.
E ainda somos criminalizados
Pelo judiciário que vive só de ostentação.
Do litoral ao sertão.

    Se olharmos o legislativo que deveria ser ativo

    Na fiscalização do executivo. Na maior parte é só submissão.