domingo, 30 de março de 2014

Ditadura: Brasil nunca Mais


A Tragédia Histórica

Gildo Alves Bezerra

Há 50 anos aconteceu a tragédia histórica

Em nosso Brasil: Uns dizem que foi a revolução;

Outros que foi a ditadura militar.

                                                   Mas, é melhor não se enganar.

                                                   O que houve foi uma ditadura civil-militar.

                                                   O Golpe de Estado

                                                   Teve apoio de setores significativos da sociedade.

O congresso perdeu seus membros mais combativos

E foi obrigado a eleger sucessivamente

 Para presidente os generais: Castelo Branco,

Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici,

Ernesto Geisel e João Figueiredo.

         Ao povo eles impuseram censura e medo

         Mortes e degredos

         Muitas prisões: de ativistas sindicais,

         Estudantes e militantes

         Ou simpatizantes de partidos de esquerda.

A política econômica da ditadura civil-militar

Era claramente contrária aos anseios dos Trabalhadores

Em nome de tal “Segurança Nacional”

Para os trabalhadores “arrocho salarial”,

Sindicatos foram postos sob intervenção,

A distribuição de renda em poucas mãos,

A pobreza se ampliou,

Para os operários fazer greve se tornou mais difícil do que nunca.

               Depois os movimentos sociais irão dizer Brasil: Ditadura nunca Mais.

               Os socialistas tiveram uma firme atitude de oposição à ditadura

Pioram as condições de vida e de trabalho no campo

Nas cidades a população passou a ser urbana favelada

Em fim para o povo vida piorada

E ainda nossa gente era sacaneada

Ao ouvir que “era preciso fazer o bolo crescer para depois reparti-lo”

         Era o egoísmo e o cinismo dos “de cima”

         O liberalismo, historicamente correspondeu aos interesses da burguesia.

         O patrimônio teórico do individualismo liberal

         Corresponde ao egoísmo e cinismo das elites.

         E os incentivos para promover a modernização do capitalismo.

Poderemos perceber em algo sem igual

Na consolidação de uma poderosíssima indústria cultural- rede globo

E qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência

VEJA e as televisões passam a ser o que alguns chamam de partidos da burguesia.

         Os poderosos, os detentores do poder, deram-se conta de que,

         Para evitar os risco de um processo democratizador mais profundo

         Deveriam empreender eles mesmos a mudança reclamadas pela opinião pública

         Tomando naturalmente todas as medidas necessárias para que

As exigências conservadoras não fossem desrespeitadas

E a mudança ocorresse de maneira “lenta, segura e gradual”.

Afinal, o poder não era exercido só por general.

Tem que se criar condições para continuar o “autoritarismo social”.   

A ditadura foi o Golpe civil-militar e empresarial

Para manter os privilégios com as desigualdades econômicas, exclusões culturais e políticas: dos trabalhadores, mulheres, negros e índios.

Tudo vale à PENA?


Tudo vale à pena?

Gildo Alves Bezerra

O poeta disse desde que a alma não seja pequena.

Mas, Não podemos aceitar o egoísmo e o cinismo dos “de cima”.

Nossos compromissos com a comunidade é um elemento decisivo,

Na ação dos “de baixo”.

Para a ação de libertação da classe trabalhadora.

Os socialistas dispõem de valores superiores- o compromisso com a comunidade

Requer se despir de muitas vaidades.

A transformação da sociedade depende da organização e da mobilização das comunidades.

Os sonhos e aspirações são coletivas.

               O liberalismo, historicamente correspondeu aos interesses da burguesia.

               O patrimônio teórico do individualismo liberal

               Corresponde ao egoísmo e cinismo das elites

Para oprimir as camadas populares

Para excluir os negros e índios da socialização dos bens econômicos e culturais

Quase sempre com o apoio do generais e

Dos latifundiários- os grandes donos de terras

Que nos enterras em palmos medidos.

         As nossas fontes, nossas musas inspiradoras

         Deveriam ser as mesmas: A revolta contra as desigualdade geradas pelo capitalismo;

         A denúncia da exploração do trabalho;

         A vontade de contribuir para que os trabalhadores se organizem e construam uma sociedade justa.

Precisamos mostrar nossa opinião de modo bem claro.

O Brasil sempre foi dirigido por grupos poderosos – a oligarquia.

E que as elites perseguem as mulheres, negros, indígenas, homossexuais... Com seus governos opressor das minorias.

               E para esse cenário dramático transformar

               Precisamos de um socialismo democrático combativo,

               De uma alta consciência sindical,

               Mobilização social e combater o mero reformismo.

               E só a consciência de classe pra nos libertar.

               Pois, os ricos continuam a querer manter a sociedade como está.

 

terça-feira, 25 de março de 2014

Qual é a sociedade que queremos?


Há balas que matam

Gildo Alves Bezerra

 

Existem balas que matam em dois tempos

E de forma diferente

Mas, essas balas são a forma do mesmo.

É o passado tendo relação ativa com o presente

Outrora era do autoritarismo civil e militar e agora é do “autoritarismo social”.

            Não podemos deixar de ver algo enraizado na sociedade brasileira-

            O autoritarismo social.

            Então, a sociedade brasileira é autoritária

            Porque é hierárquica.

Pois divide as pessoas:

Inferiores, que devem obedecer;

E superiores, que devem mandar.   

“não há percepção nem prática da igualdade como direito”.

            A sociedade é autoritária também porque é Violenta

            Há violência no: Racismo, machismo,

            Na discriminação religiosa e de classe social;

            Nas desigualdades econômicas;

            Nas exclusões culturais e políticas.

O autoritarismo social e as desigualdades econômicas polarizam nossa sociedade-

Entre as carências das camadas populares e os interesses das classes abastadas e dominantes.

            Então, existem balas que matam em dois tempos

            As de antes ou durante o Golpe civil-militar

            E as balas de agora que tem suas origens durante o golpe civil-militar

            Quem manda segue o autoritarismo social

            Para ajudar a quem mandou durante a ditadura de antes

            A continuar a mandar!

            Para que as carências e os interesses não possa alcançar a esfera dos direitos.

Então, Os Partidos Clientelistas, que mantêm relações de favor com seus eleitores

Os interesses não se tornam em direitos. Mas, em privilégios de alguns.

Ainda, acredita-se no governante como enviado das divindades

E que sua vontade tem força de lei.

         E as leis não são vistas como expressão de direitos

         Nem de vontades e decisões públicas e coletivas.

Então, a diferença que há é que não é a ditadura do golpe civil-militar.

Mas, é o autoritarismo social para que os ditadores não saiam do cenário.

 Também existe que manda e desmanda.  

E polarizam nossa sociedade-

Entre as carências das camadas populares e os interesses das classes abastadas e dominantes.

            Então, resta a cultura popular “aos brincantes, mensageiros do lúdico” que são “pessoas que no mundo do trabalho ocupam posições inferiores e no brinquedo se transmudam em chefes revestidos dos atributos de autoridades, respeito, capacidade de liderança e sabedoria”.

quarta-feira, 5 de março de 2014

D-21 - A História, o africano e o afro-brasileiro


MNU: 35 anos de luta contra o preconceito racial


Pro Dia Nascer Feliz - completo


Vista minha pele (video completo)


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A escritora Conceição Evaristo fala sobre o negro na literatura brasileira


O negro no ensino da língua e literatura


Tradição africana


Os bantos


619. Especial Novembro Negro - Signos da cultura Afro-Brasileira


África: passado e presente (conferência do Dr. Alberto da Costa e Silva)


Educação Brasileira 66 - História da África / Cultura Afro-brasileira


CULTURA AFRO BRASILEIRA


A História do Brasil por Bóris Fausto


África - uma história rejeitada