segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Responsabilidade social.


Como entender

Gildo Alves Bezerra

Às vezes é difícil perceber

que um espírito infeliz

não percebe o que a gente diz.

e toma para si

as dores de outro

que faz a muitos infelizes.

           A injustiça tem endereço.

           A denúncia e a indignação

           tem meu apreço.

O preconceito existe

e persiste

nas dores do passado,

na vivência do presente- nas diversas formas e conteúdo.

                                                                                      Mesmo parecendo algo absurdo

                                                                                       Na escola tem forma e conteúdo.

                                                                                       Como negar o direito à memória?

                                                                                       Não é o preconceito de agora?

O índio e o negro lamentam

Mas, não choram

Cantam suas memórias

Fora da escola!!!!!!!!!!!

        Mas, lutam pelo direito à memória

        e dizem que a resistência nos revigora

        e transforma a história.

 

sábado, 18 de outubro de 2014

Construtor(a) de Sonhos


Construtor de sonhos

Gildo Alves Bezerra

 

Canto o sol da liberdade

A paixão de quem partiu

e deixou saudade.

             Tenho o canto de alento.

             Mas, também de lamento.

Minha voz vibra: em nome da solidariedade,

na luta contra a injustiça - ao homem do campo e da cidade.

              Tudo, em nome da liberdade,

               da justiça social- no combate,

               as exclusões: social, econômica, política, educacional etc.

Quem sou?

Sou nordestino, menino,

aprendiz da liberdade

e prisioneiro de um mundo das exclusões...

principalmente dos negros e índios.

Sou professor (a)

Construtor (a) de sonhos.

                   Para uma realidade de transformações.