sábado, 24 de dezembro de 2016

ELIS REGINA | O Mestre-Sala dos Mares

João Bosco - Mestre Sala dos Mares

CANTO DAS TRÊS RAÇAS - CLARA NUNES

Abaixo ao Golpe

“Nosso passado” de golpes

Gildo Alves Bezerra

O passado tem relação ativa com o presente.
O passado vem a galope
Desde o escravismo, mídia e Ibope.
Os golpes na educação, saúde... produzem  a exclusão.

       Todas as vezes que os brasileiros começam a sonhar
       Com um projeto democrático-popular
      Chega à roda viva que nos leva pra lá e pra cá!!!!

Tudo guiado pelo racismo institucional
Que não nos deixa quebrar as correntes... as torturas das desigualdades
Baseadas no egoísmo de uma elite oligárquica reacionária..
Individualista... da corrupção capitalista etc.

        A força da prisão da casa-grande ainda aprisiona
        Milhões nas cadeias da negação dos direitos a memória dos negros e índios.
        Nossas águias são criadas como galinhas.

Por que a visão patrimonialista
Nega a relação “a África no Brasil
E o Brasil na África”?

        Por que será que nossos povos negros e indígenas
        Só podem ser artistas em um cenário e representando papeis inferiores.
        No cenário do autoritarismo social:
        Que divide as pessoas em inferiores, que devem obedecer, e superiores, que devem   mandar?
        Por que não há  percepção nem prática da igualdade como direito?

Nossa sociedade é autoritária porque é violenta.
Nela vigoram o racismo, machismo, discriminação religiosa e de classe social.
Desigualdades econômicas, exclusões culturais e políticas. Não há percepção nem prática do direito à liberdade!!!!!

           Então, os golpes de 1964-1985 e 2016.
           São golpes de uma sociedade autoritária baseada o escravismo e no eurocentrismo.
            Todos têm relação com golpes construídos constantemente para manter os privilégios de uma oligarquia extremamente reacionária.
            Seja para manter os latifúndios da terra, dos meios de comunicação, da política, do acesso a educação, saúde,, cultura...
            Tudo para manter o direito a memória coletiva restrita a visão da pedra e cal.

Mas,” glória a todas as lutas inglórias
Que através de nossa história
Não esqueceremos jamais.”

             Fora os golpistas... abaixo aos capitalistas
             Sempre golpistas.

E vivas a classe trabalhadora
Ouçamos “o canto das três raças”
As ruas deverão ser nosso palco na luta pela igualdade e liberdade
Essa é nossa construção para atrapalhar o trânsito da consolidação do GOLPE .







segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Como uma nação, o país?

Mudar uma nação

Gildo Alves Bezerra

Você quer mudar a nação?
Um conto, o ponto, o canto para inclusão?
Onde era um canto de exclusão!
     Somente com a valorização da educação.
     Valorização e respeito
     Esse é o jeito
    De transformação.
Não com atraso e parcelamento!
Não se produz talentos
Somente lamentos
Com essa negação de direitos e desrespeito ao nosso povo.
        Tristes cenas e cenários
         De um passado refratário
Mas, o passado tem relação com o presente
De uma oligarquia
Patrimonialista, individualista, capitalista etc.
          Que explora as riquezas e o povo da cidade
          Em benefício próprio
Tristes cenas e cenários do egoísmo
De violência, de falta de decência
De uma elite cada vez mais reacionária.
           Nosso canto nunca será de louvor
           A qualquer senhor.
          Mas, de lamento e indignação
          Pela exploração que eles fazem do trabalhador.