"Mim digas com quem
andas"
Gildo Alves Bezerra
"Que te direis quem tu
és "
Sou o caminho do sol e da lua
Sou a verdade do ser
E não mim engano com a falsidade do ter.
Sou o caminho do sol e da lua
Sou a verdade do ser
E não mim engano com a falsidade do ter.
Se "quem com porcos se
misturam farelo come"!
Sou ser humano, não mim corrompe
O jogo fácil do dinheiro
Toco minha vida no soluçar do tambor,
Conduzo minha vida na vibração do pandeiro.
Sou ser humano, não mim corrompe
O jogo fácil do dinheiro
Toco minha vida no soluçar do tambor,
Conduzo minha vida na vibração do pandeiro.
Sou brasileiro
Mas, luto contra "O jeitinho brasileiro";
Sinto, sinto as dores da senzala;
Canto as dores e alegria das florestas;
Não sigo o falso canto das luxúrias.
Mas, luto contra "O jeitinho brasileiro";
Sinto, sinto as dores da senzala;
Canto as dores e alegria das florestas;
Não sigo o falso canto das luxúrias.
Luto contra a negação
Dos seres humanos durante as ditaduras.
Meu passado é canto de alegria.
Mas, também de dor.
Dos seres humanos durante as ditaduras.
Meu passado é canto de alegria.
Mas, também de dor.
Visto a pele de quem sempre
foi trabalhador.
Na tragédia anunciada dos ameríndios e afro-brasileiros que produz a riqueza
Mas, colhem a tristeza
Por que tem a "esperteza " do senhor
A quem ao ser humano sempre massacrou.
Na tragédia anunciada dos ameríndios e afro-brasileiros que produz a riqueza
Mas, colhem a tristeza
Por que tem a "esperteza " do senhor
A quem ao ser humano sempre massacrou.
Vivo a vida de
trabalhador-educador
Sinto o soluçar de dor
Por causa de admistrador-senhor!
Que as políticas públicas nunca priorizou.
E se sentem felizes por massacrar a vida do trabalhador.
Sinto o soluçar de dor
Por causa de admistrador-senhor!
Que as políticas públicas nunca priorizou.
E se sentem felizes por massacrar a vida do trabalhador.
Sigo meu caminho
Como minha avó, analfabeta, mim ensinou!
"Quem com porcos se mistura farelo come ".
Minha aliança é com minha ancestralidade:
Ameríndia e afro-brasileira
Para não cometer besteira
E se aliar ao opressor.
Como minha avó, analfabeta, mim ensinou!
"Quem com porcos se mistura farelo come ".
Minha aliança é com minha ancestralidade:
Ameríndia e afro-brasileira
Para não cometer besteira
E se aliar ao opressor.