segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

SERtão NORDESTIINO




SER tão NORDESTINO
Gildo Alves Bezerra

Por que não vives no Sertão?
Quando eras menino
Seguiu outro destino?
                           Então, existe destino
                           Pra meninos nordestinos?
                          De ser pobre porque Deus assim quis!
Quem diz e dizia que “é mais fácil um camelo entrar no fundo de agulha do que o rico entrar no reino do céu”?
Será que os problemas do nordeste é apenas a SECA... Ou são outros: A CERCA, fanatismo religioso, O CORENELISMO etc.

                       Nas contradições deste cenário
                      Algum rebelde diz o “ açude é de todos!
                      A Água foi Deus que deu”.
Será que alguém algum dia
Dirá e porque ele só deu pra os coronéis?
Então, entenderá os papéis no cenário de exclusão.
Que é o sertão!
Quando lê que  “o problema do sertão não é seca...  é a cerca!”
Mas, a água deveria ser pra todos.
O que não são ... são as formas de convivência com a seca. “AS POLÍTICAS PÚBLICAS”!

 Desejamos menos exclusão para todos.
Mas, principalmente pra o povo do sertão.
Então, como entender que as ditas “políticas públicas” são de convivência com a CERCA?
Será nosso destino?
O Patrimonialismo!

Aquele que lê
Pode ser operário ou camponês!
Então, Entenderás “os donos do poder”. Mais acima de tudo “o poder dos donos”.
Com grande propriedade.
Serás contra a propriedade privada
No campo ou na cidade.
                                                                       A CERCA afeta na cidade
                                                                     Leva  o ser humano a habitações precárias  nas favelas.
                                                                    Quando as chuvas chegam sobram as velas.
                                                                    E “a terra que querias ver dividida”.
                                                                    Ai, a morte é Severina no campo e na cidade.
Então, há morte de anjos no nordeste
E sudeste?
O problema do Brasil não é a seca nordestina.
É a  CERCA diz quem nos ensina.
Maldita sina a cerca nos elimina.
                                                                       As exclusões: nos morros do sudeste, no nordeste etc.
                                                                      A Cerca nos elimina.
                                          Pena que não nos ensina “que o pior cego é aquele que não quer ver”.
                                          Que ser brasileiro, ser nordestino.
É não aceitar o dito destino.
De exclusão e injustiças sociais.

SERtão NORDESTIINO




SER tão NORDESTINO
Gildo Alves Bezerra

Por que não vives no Sertão?
Quando eras menino
Seguiu outro destino?
                           Então, existe destino
                           Pra meninos nordestinos?
                          De ser pobre porque Deus assim quis!
Quem diz e dizia que “é mais fácil um camelo entrar no fundo de agulha do que o rico entrar no reino do céu”?
Será que os problemas do nordeste é apenas a SECA... Ou são outros: A CERCA, fanatismo religioso, O CORENELISMO etc.

                       Nas contradições deste cenário
                      Algum rebelde diz o “ açude é de todos!
                      A Água foi Deus que deu”.
Será que alguém algum dia
Dirá e porque ele só deu pra os coronéis?
Então, entenderá os papéis no cenário de exclusão.
Que é o sertão!
Quando lê que  “o problema do sertão não é seca...  é a cerca!”
Mas, a água deveria ser pra todos.
O que não são ... são as formas de convivência com a seca. “AS POLÍTICAS PÚBLICAS”!

 Desejamos menos exclusão para todos.
Mas, principalmente pra o povo do sertão.
Então, como entender que as ditas “políticas públicas” são de convivência com a CERCA?
Será nosso destino?
O Patrimonialismo!

Aquele que lê
Pode ser operário ou camponês!
Então, Entenderás “os donos do poder”. Mais acima de tudo “o poder dos donos”.
Com grande propriedade.
Serás contra a propriedade privada
No campo ou na cidade.
                                                                       A CERCA afeta na cidade
                                                                     Leva  o ser humano a habitações precárias  nas favelas.
                                                                    Quando as chuvas chegam sobram as velas.
                                                                    E “a terra que querias ver dividida”.
                                                                    Ai, a morte é Severina no campo e na cidade.
Então, há morte de anjos no nordeste
E sudeste?
O problema do Brasil não é a seca nordestina.
É a  CERCA diz quem nos ensina.
Maldita sina a cerca nos elimina.
                                                                       As exclusões: nos morros do sudeste, no nordeste etc.
                                                                      A Cerca nos elimina.
                                          Pena que não nos ensina “que o pior cego é aquele que não quer ver”.
                                          Que ser brasileiro, ser nordestino.
É não aceitar o dito destino.
De exclusão e injustiças sociais.

sábado, 12 de janeiro de 2013

DISTÂNCIAS




Distâncias
Gildo Alves Bezerra

Retorno no espaço.
Não posso ir a passos.
Sei que as distâncias são longas e
Infinitas.

Retorno no tempo presente.
Pra ver o quanto em mim o passado está ausente.
As belezas do céu de minha terra.
Encontra-se enterrada em um passado não vivenciado.
A musicalidade.
Minha identidade ausente.
Imagens de dor, agonia... Mas, de alegrias...
Ausentes.

Ser e não ser.
Mas, valorizo o que não vivenciei.
O ser sertanejo.
Vivo em desejo.
Valorizo o que não vivo. Mas, vejo.

Desejo menos exclusão para todos.
Mas, principalmente pra o povo do meu sertão.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Convocação

Convocação
Mário Jorge


o fel do agora
amarga
mas é ilusório
as botas esmagam
mas pisam o transitório

o suor roubado durante séculos
o sangue derramado na luta milenar
o pranto chorado na falta de pão
na falta de amor, na escravidão
o grito abafado pelos grilhões traiçoeiros
as grades cruzadas para que ousa amar o irmão quando a Paz é crime
a vida feita de amarra dela mesma

tudo
faz brotar no solo
holocausto luminoso
do escuro passado
fazendo o braço que trabalha
dono da terra
da usina, do arado
e o coração viver do amor
cantando a canção do amanhã libertado