Cara
de quem? II
Gildo Alves Bezerra
“cinco séculos de exploração.
Mas, a resistência ainda no coração.”
“apesar de minha roupa
Também sou índio”.
A
resistência no coração
A ação
contra a exploração
Demonstramos através da educação.
Nossa ação é valida
Ao som do tambor
Como educador
Para termos caras de negros e índios.
“quando
você se encontrar
Escolha a melhor forma de te expressar”.
“direitos iguais e justiça
Para o povo tupy e guarani
E todas etnias”
“Um
lamento triste
Sempre
ecoou
Desde
que o índio guerreiro
Foi
pro cativeiro
E de
lá cantou”.
“negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No quilombo dos palmares
Onde se refugiou...”
“...Todo
povo dessa terra
Quando
pode cantar
Canta de
dor”.
“E ecoa noite e dia
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluçar de dor”
“glória
a todas as lutas inglórias
Que
através de nossa historia
Não
esqueceremos jamais”
Qual é a nossa memória
Através da história?
Nossas
lutas não esqueceremos jamais.
Enquanto
educador
Ao som do tambor (percussão do
instrumento citado)
E agogô (percussão do instrumento
citado)
Ao som do pandeiro (percussão do
instrumento citado)
E do ganzá (percussão do instrumento
citado)
Demonstraremos para o Brasil
Que
existem diversas formas de lutar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário