Será
que lhe importa saber?
Gildo Alves Bezerra
Que outro dia o lenhador produzia o conforto do
senhor
Ele enquanto trabalhador de frio morria
E que a “justiça” demonstrando ter lado
Não se preocupava quantos trabalhadores de frio
morriam,
A luta
faz a lei
Pois,
a justiça é da burguesia
Se
quiseres transformar esse mar de exclusão
Que
vive a classe trabalhadora
Somente com organização, estudo e mobilização.
Nosso pensador já comparou a justiça com a prostituição
Isso foi outrora
Mas, que agora com esse golpe
Nem isso podemos fazer mais não
Não devemos faltar com o devido respeito
Ao trabalhador (a) que sobrevive da prostituição.
Se
lhe importa saber tudo estar sendo transformado em mercadoria
Educação quem manda é dono de cervejaria!
Sua
vida e sua morte quem decide cada vez mais é a burguesia
Na
roleta da bancada da bala, boi e bíblia quem disse que sua vida algo valia?
E
mais se aprovarem a reforma da previdência.
Não pense em providência que lhe salve de trabalhar
até a morte
A não ser você decidindo sua própria sorte
Se posicionando enquanto trabalhador não se aliando
a golpistas e traidor
E cada vez mais estudando, organizando-se e
mobilizando-se enquanto trabalhador.
Seu
voto não tem preço. Tem conseqüências. Importa-lhe saber que o lenhador era
trabalhador?
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