sábado, 9 de junho de 2012

Aos mestres

                                       Aos mestres
Gildo Alves bezerra

Que bom é saber
Que no caminho existi  uma pedra.
O mestre já nos ensinou.
Agora, estamos sabendo
Querendo
Novos jeitos de caminhar.

Nos novos caminhos
Nós temos mares não de pedras
Mas, de espinhos
Que produzem um mar não de rosas
Mas, o vermelho da paixão
A se definhar em nossas mãos
Como grãos.

Na imensidão
Do deserto
Do incerto caminhar
Na escuridão
Das nuvens de areia.

Vermelha
É a volta da espada
Que outrora produziu os encarnados.
Agora a destruir o jardim de rosas vermelhas
Que tão recente tínhamos plantado.
Nos presenteado
Não com o reino dos nobres
Mas, dos pobres.
Operários que lê.
E se vinham sujeitos.
Construtores e carregadores de sonhos
Onde o texto no contexto da teoria e prática
Produz a base sólida da busca da igualdade e da justiça social.

Aos mestres com carinho
Que são contrários aos “pacotes” como caminhos.
Essa pode ser a história documentada.
Mas, outrora outro mestre já nos dizia- tudo vale à pena. Desde que a alma não seja pequena.
Mais queremos navegar pelos mares da escola
Da história não documentada
Não, não queremos repetir
Não seremos a geração coca-cola.

Não escreveremos Brasil  com  z
Que produz
Craques tipos exportação USA
Fome,miséria a partir do culto ao individualismo.
O Made in Brazil
Produz o funil
O fuzil... que não mata só o cheirador  de cola.
Os netos da geração coca-cola,
Da “revolução” estão fora da escola.
Qual será o papel da escola?
MEC-USAID!!!!!!!  Que lixeira
Pacotes na educação.
Que País é este?

Acorde... Acorde... Acorde VEJA
Você estar sintonizado no canal da ilusão
Mas, é apenas  um sonho... e Tom Zé não estar a tocar “Classe operária”.
E ainda, não ouvimos “perguntas bobas”
Acorde... Acorde... Acorde VEJA
Qualquer semelhança é apenas mera coincidência.

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