sábado, 6 de julho de 2013

"Vista a minha pele"

“Vista a minha pele”
Gildo Alves Bezerra

Sei que minha pele
Estar cheia de marcas
Do tempo.
                 E do contra-tempo
                 Da dor e da alegria,
                 Do sofrimento
                 Do dia-a-dia.
Mas, não se apoquente.
Não pense como inocente.
Achando que o som
Que sairá de minha voz
Será de lamentos
E agonia.
             Sei que neste reino
             Do brilho.
             Há a escuridão
             Da injustiça e desigualdade social.
Mas, caminhamos nas marchas da cidadania.
Com brilho nos olhos e na pele.
Defendendo as políticas públicas.
Nas estradas da vida
Nos mares do sofrimento.
                 Sonhamos, sonhamos
                 Com estes belos momentos de democracia.



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