“Vista
a minha pele”
Gildo Alves Bezerra
Sei que minha pele
Estar cheia de marcas
Do tempo.
E do contra-tempo
Da dor e da alegria,
Do sofrimento
Do dia-a-dia.
Mas, não se apoquente.
Não pense como inocente.
Achando que o som
Que sairá de minha voz
Será de lamentos
E agonia.
Sei que neste reino
Do brilho.
Há a escuridão
Da injustiça e desigualdade social.
Mas, caminhamos nas marchas da cidadania.
Com brilho nos olhos e na pele.
Defendendo as políticas públicas.
Nas estradas da vida
Nos mares do sofrimento.
Sonhamos, sonhamos
Com estes belos momentos de democracia.
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