sábado, 20 de outubro de 2012

ANDARILHO


Andarilhos
Gildo Alves Bezerra

Você que em te vivência sua ancestralidade.
E não percebe que teu presente
É a ausência de sua origem.
A mama África transforma-se em mar de lágrimas.

Andar é bom
Mas, parar para perceber,
O seu SER.
Só ai ver
A diversidade Étinica-racial.
Assim, veremos o quanto o Atlântico-Negro.
Mesmo tão presente em nós
Sua ausência nos transforma em animal.
Desumano
Mano isso é nossa negação do Humano.
SER HUMANO.

 Oxalá! Pudéssemos ser MALUNGOS.
E nessa contradição do presente sedentarismo
E nossa andança pelo interior.
Pudéssemos nos perceber nos nossos companheiros
Excluídos neste Brasil inteiro
Pelos latifundiários da: terra, da comunicação...
 Eles negando nossa nação.
E nós abrimos estradas de cravos vermelhos
Para esses doutores do mundo dos horrores.
Desconstrutores do mundo dos libertadores.

Mas, a escola da vida nos traz lições.
Só não sabemos o quanto estamos preparados
Para fazer a leitura do mundo.

Malungo o quanto somos responsáveis pelo resurgimento dos conservadores
Para nossos eleitores?
Por que alguém resolveu representar o infeliz papel de SENHOR?
Essas são algumas das contradições!
O QUE FAZER?
“o pior cego é aquele que não quer ver”!


Quem produz as riquezas?
Quem Produz e reproduz a exclusão?
Ande pela linha verde
Não veja o verde
Veja a exclusão das habitações desumanas
A miséria produzida por quem ao povo engana!

 Ande pelo seu mundo interior
Então, pergunte se vale a pena  alianças com o opressor.
Seja sedentário e nas estradas da vida
Observe que não vale a pena representar o papel de SENHOR!

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