sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Exclusão histórica

1964 Um Golpe Contra o Brasil Documentario de Alípio Freire COMPLETO

Cantinho da História 115: Raízes do Brasil

Cantinho da História 99: Casa-grande & senzala e a identidade brasileira

O PASSADO PRESENTE!!!

O Passado presente
Gildo Alves Bezerra

 A reflexão para muita gente
Transforma-se em calo.
Já existia corrupção
Antes daquele presidente
Que disse que gostava
Mais do cheiro de cavalo
Do que de gente!
         Quem financia “o caos”?
         Através dos “partidos da burguesia”- Veja e Globo.
         Daquele passado
         Tanto se beneficiou.
         E a atrocidade da ditadura não revelou.
Num passado recente
A juventude dizia-
“a realidade é dura.
Mas, a rede globo apoiou a ditadura”.
        Não foi uma dita branda.
        Foi a ditadura do golpe civil-militar-empresarial.
        Quem ainda tiver dividas
        Leia a peça teatral
        Sonata tropical.
Não veja somente o filme,
“Cidadão boilesen”.
Var muito mais além
“Muito além do cidadão Kane”,
“Batismo de sangue”...
            Pesquise corra atrás.
            Perceba que o golpe civil-militar-empresarial
            A esse país e ao nosso povo fez e ainda faz muito mal.
           Veja “cidadão boilesen”- a corrupção,
           A privatização da Petrobras.
           Que jamais deve se transformar em Petrobrax.
Para não somente aqui ficar
E não se calar
Veja “Machuca”, “Operação brother Sam”,
“operação cajueiro: carnaval de torturas”.
A ditadura foi uma coisa insana.
          Agora cabe saber
          Quem foram os empresários,
          Que a tortura financiou
          E participou
         Com estrutura e muita grana.
Então, “tortura nunca mais”
Corrupção nunca mais
O cale- SE
Aqui faz muito mal.
        Mais uma vez contra o imperialismo
        E o cinismo, a opressão-
        Das elites devemos lutar.
        E falar.
    A Petrobras é nossa
  Não queiram do povo privar,
  Privatizar.
           É a corrupção que há-
           O capitalismo.
A comissão da verdade.
É uma CPI das atrocidades
Que o capitalismo
Causa na humanidade.
        Não ao cale-se do tucanato.
        Nem cale-se
       Isso machuca!!
Tome cuidado.
Para não ficar
Com o partido que nega o Brasil.
      Veja “a negação do Brasil”.
  
      




sábado, 21 de fevereiro de 2015

Cantinho da História 139: Eugenia

Cantinho da História do Brasil 2: A emergência do preconceito

Cantinho da História do Brasil 3: Canudos no olhar de Euclides

Cantinho da História 70: A revolta dos Malês

O mestre sala dos mares - Chico Buarque e João Bosco

Elis Regina - O mestre-sala dos mares 1974

Revolta da Chibata

Estandarte de Ur

África 2 -- O Reino de Kush -- período meroíta

África 1 -- O Reino de Kush

África 1 -- O Reino de Kush

BBC - Os reinos perdidos da África vol. 1 Nubia legenda pt. Brasil

BBC - Os reinos perdidos da África vol. 1 Nubia legenda pt. Brasil

DOCUMENTÁRIO África no Passado - RIQUEZAS E GLÓRIAS | A HISTÓRIA QUE NIN...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Fonte cartilha do Ceert sobre o Estatuto da Igualdade Racial

Promover a igualdade vale mais do que combater a
discriminação
Prevê o Estatuto da Igualdade Racial que ao Estado cabe mais do que combater a
discriminação: é dever do Poder Público, nas três esferas de governo, assumir um papel positivo,
proativo, visando promover a igualdade.
Reprimir a discriminação, inclusive por meio de leis penais, é importante, mas não resolve o
problema. A atuação meramente repressiva tem pelo menos duas limitações:
1. O poder público assume uma postura passiva, somente entrando em campo depois que
ocorre a discriminação;
2. Atinge-se somente os efeitos (a ação discriminatória), mas não as causas – os valores, a
ideologia racista, o preconceito e o estereótipo antinegro.
Promover a igualdade signifi ca que o Estado deve agir preventivamente, positivamente,
adotando todas as medidas para que a igualdade jurídica se traduza em igualdade na
prática; igualdade de oportunidades e de tratamento.
Não se trata, portanto, de um jogo de palavras, uma questão semântica.
O princípio jurídico da promoção da igualdade (ação afi rmativa),
reafi rmado pelo Estatuto da Igualdade Racial, signifi ca que em todas
as áreas de política pública o Estado deve preocupar-se em
garantir que a população negra tenha as mesmas
oportunidades e o mesmo tratamento: na
prática e não apenas no papel.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Quais são as mascaras que usadas?

Representação
Gildo Alves Bezerra
 
Não posso dizer
A você o que fazer.
Mas, pretendo lhe dizer
Se você se dispuser
A me ouvir
É o que pretendo fazer.
      Não sou o Marinheiro
      Do mar revolto
     Que busca o cais
     Sem ver os sinais
     Da direção do albatroz.
Não sou cantor
Nem poeta
Não tenho talento nem voz.
                Nem tão pouco serei teu albatroz.
                Mas, deveremos saber que o Brasil
                É de todos
                Nós. 
Mas, a realidade pode ser representada
Para uma reflexão
Na paródia “vista a minha pele”.
      Há uma dificuldade de perceber
      O preconceito institucional
      Que infelizmente não é só local
      Mas, é nacional
      E global.
Existe uma ausência
Mais ao mesmo tempo
Uma presença da “ignorância da diversidade”.
Ai, no mar revolto do papel
Devemos descobrir o que de albatroz
Existe em nós
Nós educadores.
        Quais são os papeis
        Que os educadores representam
        Em terra de coronéis.
Quase cinquentenário
Vivo em um cenário
 De exclusões: Racial, sociais, econômica, educacional.
Vejo em um livro: que “o passado tem relação ativa com o presente”.
Em nossa realidade a fonte é etnocentrismo
Que produz um racismo educacional
Manoel Bomfim
Um pensador local
 Tão atual
Já dizia o que nos falta é investimento em “instrução pública”.
          Por que tentam apagar nossa memória
          Com a extrema valorização de patrimônio material.
Tentando a implosão de nossa memória
que é imaterial.
         Como encontrar os albatrozes
        Em nós.
        No mar revolto
        Capitalismo
        Que prega o egoísmo,
        O individualismo.
 

Há a existência de dois Mundos?

O viajante de dois mundos
Gildo Alves Bezerra
 
 Por que viajo?
Por que ajo?
Em mundos que aparentam
Ser tão distintos
Entre se.
       Se realmente me vejo
       Tão longe do meu vilarejo
       Por que da multiplicidade de mundos.
       Se a diferença
       Seria apenas a mudança de cidades?
Somente as denominações
Triaram-nos para multiplicidade?
Por que não nos vemos num só mundo,
O mundo das exclusões?
          Da exploração
          Mesmo viajando a trabalho
         Acredito que não me atrapalho
         Quando digo que sou viajante de dois mundos
Mas, Infelizmente com um só destino
 De ser nordestino
 Filho da exploração do negro e índio.
        Por que do esquecimento
        Dos cantos de liberdade, de dor, lamento etc.?
Esse mundo em construção
Não me seduz
Mas, produz
A dor
Da negação dos direitos
 De ser!
       Por que agora me aventuro
       Pelo mundo dos mares das tormentas
Do Atlântico negro de agora
Tarde hora que o papel em branco.
       Em mundo vivo
       Do “atlântico negro” ou
       Do eurocentrismo?
E como me vejo no meu lugarejo
Na janela do meu destino
 De a memória preservar
O que de há de ameríndio e negro
 Neste mundo
 Que tento navegar?
        Como igualdade, justiça
        Buscar
        Qual democracia?