O
Canto da ilusão
Gildo Alves Bezerra
A
tristeza e a beleza
Do
Brasil que deveria ser republicano
Neste
canto
Não me
engano
É
colonial e imperial
O canto
da ilusão e exclusão.
Exclusão dos cantores do ébano
Não temos o TEN...
Mas, mantém a América Latina os males
de origem
A instrução pública não é prioridade
Neste canto, nesta cidade.
O canto
ainda é ariano
Principalmente
na publicidade
A teoria
do branqueamento se renova na educação
Com a
negação do direito a memória coletiva
Para que
não apareça o som dos atabaques, agogô, pandeiros
Neste
canto, nesta cidade o passado colonial e imperial
Perpassa
a administração pública.
O direito não é republicano
É patrimonialista
Imaginem
como são tratados os trabalhadores,
Principalmente
aqueles que desejam a mudança do canto
Da
cidade.
Que desejam transparência na
administração pública
E defendem mais investimentos nas
políticas públicas
E dizem- Oxalá! Ainda teremos uma
educação para igualdade.
Para
mudar este canto e canto da cidade
Somente
com políticas públicas para igualdade.
Nesta cidade o que
temos é a negação.
Cabe-nos uma
reflexão
- Qual é o canto que
ainda persiste o preconceito
nas dores do
passado, na vivência do presente?
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