O
Grito de Liberdade
Gildo Alves Bezerra
O grito não vem lá do alto
Nem tão pouco do planalto.
É construído na planície
No seu dia-a-dia de luta
Ou labuta contra as exclusões.
Representando e vivendo
Como carregadoras de sonhos
Carregando o sonho da igualdade e
Justiça social.
Sendo lutador (a) do povo
Fazendo tremer os torturadores.
“A solidariedade
Se torna um valor fundamental
Devemos entendê-la e desenvolvê-la
A partir de nossos interesses de Classe”.
“Os lutadores do povo, mesmo na dúvida,
Estão convictos de que
é preciso lutar
E lutar para vencer”.
Mas, devemos saber
Se as conquistas por direitos
Alguém cede ou concede
Para você?
O vôo
da liberdade
Das águias
É o
caminho para o grito de liberdade
Contra a
exclusão no litoral
E sertão.
Essa exclusão tem cor e classe social
Nossa voz é a aliança
Entre o operário e o camponês.
Nossa voz vem do quilombo
De Palmares
Ou vozes da Mussuca
O
grito de liberdade
com
o grito de solidariedade
Sonhando com nossos filhos
Na universidade.
Qual
é a luta dos trabalhadores?
Os sonhos que carregamos são:
Da justiça, igualdade social,
a
valorização profissional,
Socialização dos bens culturais.
Mas, a escola que temos é da exclusão.
Exclui
as batidas dos tambores
O som
do agogô.
Quem
será o cão oportunista
Que sentará na cadeira vazia
Da ilusão deixada
Pela burguesia?
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