Durante longo período se acreditou que a experiência de discriminação racial em sala de aula teria como sujeitos, via de regra, professor versus aluno, e, uma vez ocorrida a discriminação, a solução passaria pela incriminação - sanção penal do professor acusado de discriminação.
Contudo, a experiência concreta evidenciou os limites de uma tal equação.
De fato, não se trata de um conflito entre indivíduos, mas entre o Estado e uma parcela significativa da população brasileira - ao menos metade dos brasileiros(as), segundo o IBGE. Ademais, tão ou mais importante do que punir comportamentos individuais, necessitamos de políticas públicas, políticas educacionais que assegurem eficácia ao princípio da igualdade racial.
Mais do que punir, podemos e devemos prevenir. Mais do que combater a discriminação, devemos promover a igualdade.
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